segunda-feira, 30 de maio de 2011

A EAD E O FORUM DE DÚVIDAS


Considero que um dos elementos mais importantes num AVA é o fórum de dúvidas. No entanto, ele exercerá essa importância na medida em que for adequadamente utilizado.
Quem faz um curso através da EaD, certamente, concordará comigo. O mau uso dessa ferramenta, não raramente, acontece dos dois lados, por parte do aluno e/ou por parte do tutor ou professor.
Há alunos que não estudam o material didático disponibilizado e já vão direto para execução das tarefas. E à primeira dificuldade encontrada pedem socorro no fórum de dúvidas e ficam de braços cruzados aguardando a resposta.
Por outro lado, há tutores que acessam esse fórum apenas em determinados dias da semana. E aí, encontram lá um grande número postagens e não consegue responder a todas com a desejável agilidade.
Essa demora, às vezes, enseja a algum aluno a perda de prazo para entrega de tarefa com conseqüente prejuízo na avaliação.
Há tutores (as) maravilhosos (as) que respondem tempestivamente às dúvidas com orientações claras e certeiras. Felizmente, diga-se de passagem, esses são a maioria. De outra parte, há os que atendem rápido, mas saem pela tangente dizendo coisas do tipo: a resposta a essa dúvida está no livro eletrônico.
Por isso, lanço meu apelo: Ó atores da EaD reflitamos sobre o seguinte paradigma “Fórum de dúvidas não é um depósito de dúvidas e sim um eliminador de dúvidas mas que deve ser acionado em última instância”.

Referência:Ponto de interrogação. Disponível em:
http://office.microsoft.com/pt-pt/images/botao-e-ponto-de-interrogacao-MC900433165.aspx
Acesso em 30/05/2011.

sábado, 28 de maio de 2011

COMO CONSTRUIR UM TEXTO EM GRUPO NA WIKI





Quantos de nós já acessamos a Wikipédia e percebemos que daquele espaço é possível se extraírem informações, praticamente, sobre qualquer assunto, assim como, a qualquer um de nós que porventura detenha um conhecimento que possa enriquecer um conteúdo lá existente, é permitido postar lá uma contribuição. Poder-se-ia dizer que a página abriga um wiki global.
O mesmo princípio, em escala reduzida, pode ser empregado para a construção do texto de um trabalhado acadêmico realizado em grupo, numa wiki de acesso restrito.
De uma maneira muito simples Lee Lefever disponibiliza um tutorial, narrado em Inglês, com legendas em vários idiomas, inclusive na língua portuguesa. Vale a pena conferir no link abaixo referido.

Referência:

Lee Lefever. Wiki - O Que São As Wikis Em Linguagem Simples.
Disponível em:
http://www.masternewmedia.com.br/colaboracao_on-line/wikis/o-que-sao-wikis-tutorial-video--Lee-LeFever-CommonCraft-20071007.htm .

Acesso em 28/05/2011.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

AS ILHAS VIRTUAIS E A EDUCAÇÃO


Os cursos abrangidos pela EaD, às vezes são também chamados de semi-presenciais, em virtude de abrigarem ocorrências de eventos presenciais exigidos por dispositivos legais.
Com a proliferação das redes-sociais virtuais e as descobertas cada vez mais abrangentes de sua aplicação, já surgem algumas idéias no sentido de agregar às estruturas de educação presencial recursos pedagógicos disponíveis na Web 2.0.
Uma delas seria a da utilização da ferramenta wiki na realização de trabalhos escolares em grupo, situação em que os alunos poderiam se reunir sem sair de suas casas, assim como tirar dúvidas com o professor também virtualmente.
Na prática, a ferramenta estaria proporcionando a criação de uma ilha virtual de acesso restrito.

Estaria daí nascendo o termo cursos semi-virtuais?

A Voz do Coração

                                    http://cinema.cineclick.uol.com.br/filmes/

A educação musical está de volta ao Ensino Regular. Nossas escolas buscam formas de cumprir a Lei. Neste espaço defendemos a idéia de que a educação a distância é o caminho mais curto para o Brasil suprir suas escolas com educadores musicais de qualidade.
Além de outras opções disponíveis, poderíamos citar a UFSCar e a UnB como canais eficientes já agindo nesse sentido, com oferecimento de cursos de licenciatura em educação musical a distância.
Todavia, a colocação de pessoal qualificado no mercado de trabalho nessa área em número compatível com a demanda que se desenha, certamente, levará pelo menos uma década.
Enquanto isso, as escolas haverão de buscar alternativas para cobrir essa lacuna, seja com a utilização de músicos sem formação pedagógica, seja com alunos em formação matriculados em cursos de educação musical etc.
Graças ao ciberespaço esse pessoal em exercício na fase de transição poderá se suprir na Web 2.0 de materiais preciosos para sustentação de seu trabalho pedagógico. É só saber procurar!
Um exemplo interessante é o filme francês Les Choristes, título em português, “A voz do coração”, que exibe a história de um professor de música que vai trabalhar numa instituição de reeducação de crianças desamparadas no contexto do pós-guerra na frança. O ambiente hostil encontrado foi magistralmente transformado com a introdução do canto coral.
As estratégias empregadas pelo professor Clément Mathieu  surtiram um efeito tão grandioso que levou Lohan Lage a se expressar em sua resenha do filme com as seguintes palavras:

“O filme trata do assunto com apreciável delicadeza, aguçando a sensibilidade dos mais brutamontes de plantão. Uma obra como esta se torna indispensável em qualquer plano de ensino que se preze.”

Deixo aqui a indicação do link, de onde o filme pode ser baixado:

Referências:
Acesso em 26/05/2011.

A voz do Coração – Resenha de Lohan Lage. Disponível em:
http://autoressa.blogspot.com/2010/04/resenha-do-filme-voz-do-coracao-por.html  Acesso em 26/05/2011.

sábado, 7 de maio de 2011

A MISSA DO GALO


                          

Até o começo da década de 1960 era comum os mancebos fazerem serenatas para as donzelas casadoiras. Era uma época em que, praticamente, a única tecnologia disponível e necessária para o mimo era um violão.
O palco era um céu cheio de estrelas, umedecido pelo orvalho da madrugada e aquecido pelos sonhos que vibravam nos corações dos que cantavam e pelos suspiros que brotavam na alma das que ouviam. 
Era um tempo em que as donzelas se recolhiam cedo, no mais tardar 22 horas. Todavia, na noite de Natal, a Missa do galo que, na época acontecia a partir da meia-noite, dava oportunidade a que esses corações, dividindo o mesmo espaço, vibrassem entrelaçados por troca de olhares que muitas vezes significavam o prenúncio de grandes histórias de amor.
O coral da igreja dava o tom ao clima, entoando os hinos apropriados para a ocasião. Esses momentos mágicos duravam tão somente enquanto eram vividos. Depois eram apenas lembranças.
Nossa época atual consegue a façanha de empacotar esse clima e exibi-lo quantas vezes se queira. A música está de volta à escola. E com isso, a história poderá ser reescrita e representada por novos atores e difundida em todo ciberespaço.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A EaD COMO CAMINHO DE VOLTA DA MUSICA À ESCOLA


O prazo de três anos definido pela Lei nº 11.769 para as escolas introduzirem o ensino de música em suas grades curriculares está próximo de se esgotar e não se tem notícias de grandes passos no sentido de sua concretização.
No final do ano passado, visitei duas escolas do Ensino Fundamental, das quais vinham informações da existência de ações no sentido de se adequarem à Lei.
Em uma delas, tive a grata oportunidade de apreciar um bom trabalho de musicalização em curso, sob a responsabilidade de uma musico terapeuta que gozava de total apoio da direção da escola.  Na outra, o trabalho, praticamente, se resumia em escuta de CD, canto associado a discreta movimentação corporal e elementar prática de percussão.
A grande dificuldade das escolas tem sido encontrar professores  qualificados para o desempenho da função. De outra parte, o Curso de Educação Musical a Distância da UFSCar vem revelando ser perfeitamente viável formar educadores musicais de qualidade através da EaD.
Combinando essas duas realidades, imagino que uma grande cartada poderia ser um aditivo à Lei que regulasse que as escolas, na falta de disponibilidade de educador musical graduado, possam confiar a missão a matriculados em curso de licenciatura em educação musical a distância.
A medida ensejaria uma via de mão dupla quanto a vantagens: a teoria e a prática caminhariam juntas. As escolas viabilizariam a sua adequação à Lei e estariam participando do processo de formação de seus educadores musicais. E os aspirantes a ocupação desses postos de trabalho gozariam da exeqüibilidade de trabalhar e estudar.